Sonda Voyager sai do Sistema Solar após 36 anos no espaço.
O curioso é que já faz um ano que isso aconteceu.
A demora para o anúncio foi ocasionada pela dificuldade em interpretar os dados da nave, que está viajando há 36 anos rumo ao espaço interestelar.
No estudo publicado, a Nasa confirma que o veículo não tripulado já não sente mais a influência da radiação solar. Ou seja, a sonda atingiu um ponto em que a pressão de radiação das estrelas já superou a exercida pelo Sol.
“Agora que temos esses novos dados, acreditamos que esse é o salto histórico da humanidade no espaço interestelar”, diz Ed Stone, cientista-chefe das sondas Voyager. “A equipe precisava de tempo para analisar essas observações e tirar conclusões. Mas agora podemos responder à pergunta que estávamos todos perguntando: “Já chegamos?” Sim, chegamos.”
Projeto ambicioso
A Voyager-1 foi lançada em 5 de setembro de 1977 e sua “sonda irmã”, a Voyager-2, em agosto do mesmo ano. O objetivo inicial das duas sondas era investigar os planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno – tarefa que completaram em 1989.
Em seguida, elas foram enviadas para mais além no espaço, na direção do centro da Via Láctea. No entanto, suas fontes de energia, feitas de plutônio, devem parar de produzir eletricidade em cerca de 10 a 15 anos, quando seus instrumentos e transmissores irão parar de funcionar.
As Voyagers se tornarão “embaixadores silenciosos” da Terra enquanto se movem pela galáxia. Ambas transportam discos de cobre banhados a ouro com gravações de saudações em 60 línguas, amostras de música de diferentes culturas e épocas, sons naturais da Terra e outros sons produzidos pelo homem.
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imagem: facebook/ I Love Violet
texto: http://www.engenhariae.com.br/